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Por que tanta gente acredita que vivemos em uma simulação?

A teoria da simulação viralizou na internet. Saiba de onde veio essa ideia e o que a ciência diz sobre ela.

teoria da simulação

Você já teve aquela sensação estranha de que algo no mundo não faz sentido? Como se tudo fosse uma encenação perfeita, mas com falhas ocasionais — tipo um déjà vu, coincidências demais ou uma repetição desconcertante de eventos?

Essas sensações são parte do que inspira a teoria da simulação, uma ideia que ganhou força nas redes sociais e é levada a sério por alguns cientistas, filósofos e até bilionários da tecnologia.

Neste artigo do Portal Novidade, vamos explorar por que essa teoria chama tanto a atenção, de onde ela surgiu e se há algum fundamento real nessa possibilidade surpreendente.

De onde vem a teoria da simulação?

A ideia ganhou popularidade com filmes como Matrix (1999), mas é ainda mais antiga. O filósofo sueco Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, propôs em 2003 um artigo que ficou famoso, no qual argumenta que é estatisticamente provável que estejamos vivendo dentro de uma simulação de computador criada por uma civilização extremamente avançada.

Segundo ele, se uma civilização conseguir criar simulações conscientes, haverá trilhões de cópias — e apenas uma realidade “real”. Logo, as chances de estarmos na realidade base seriam quase nulas.

Por que as pessoas acreditam nisso?

Além do argumento lógico de Bostrom, existem fatores emocionais e culturais que impulsionam a crença nessa hipótese:

  • A busca por sentido em um mundo caótico

  • A percepção de padrões estranhos e falhas na realidade

  • A influência de filmes, jogos e cultura pop

  • A popularização de tecnologias como realidade virtual e inteligência artificial

É uma teoria que mistura filosofia, ciência, ficção e um toque de desconfiança sobre tudo que consideramos “real”.

A ciência leva isso a sério?

Por incrível que pareça, sim. Alguns cientistas — inclusive o próprio Elon Musk — já declararam acreditar que essa hipótese não pode ser descartada.

Em 2016, um grupo de físicos do MIT tentou desenvolver testes para verificar se há limites computacionais em nosso universo. A ideia seria encontrar “pixelizações” ou artefatos no espaço-tempo, semelhantes a falhas gráficas em jogos.

Apesar disso, até hoje não há nenhuma prova concreta de que vivemos em uma simulação. Mas também não há como descartar totalmente a ideia.

E se for verdade?

Se estivermos mesmo vivendo em uma simulação, muitas perguntas surgem: Quem está nos simulando? Qual o objetivo? Podemos sair dela?

Essas questões ainda não têm resposta, mas têm alimentado debates profundos sobre livre-arbítrio, consciência e o próprio papel da humanidade.

Enquanto isso, a teoria da simulação segue sendo uma das ideias mais provocadoras da era digital, gerando vídeos virais, teorias no TikTok e muitos tópicos no Reddit.

A teoria da simulação pode parecer ficção científica, mas é levada cada vez mais a sério por estudiosos e curiosos do mundo todo.

Seja verdade ou apenas uma provocação filosófica, ela nos convida a refletir sobre o que é real — e se isso realmente importa.

Continue com o Portal Novidade para explorar as ideias mais curiosas, estranhas e fascinantes que circulam na cultura moderna.

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